Foto: REUTERS/Paulo Whitaker
A saída de capital estrangeiro da B3 no primeiro semestre deste ano já é a mais intensa desde 2020, ano da pandemia de covid-19.
E a expectativa é de que o fluxo negativo prevaleça pelo menos nos próximos dois meses, dada a falta de um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) e diante da deterioração fiscal no Brasil, que mina a atratividade dos investimentos no País.
No mês de junho, até quinta-feira (20) os investidores estrangeiros retiraram R$ 6,546 bilhões da Bolsa, sendo o pior mês de junho da série histórica compilada pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) desde 2007.
Com isso, o saldo negativo no acumulado do ano vai para R$ 42,438 bilhões.
É a saída mais intensa de capital desde o primeiro semestre de 2020, quando foi registro um fluxo negativo de R$ 73,679 bilhões na mesma base comparativa.
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